DECIFRA-ME OU DEVORO-TE

O que é um blog? Sabe, ainda não descobri por inteiro... Escrevo aqui quando estou inspirado, meio bêbado ou quando não estou fazendo nada... Tento ser sério e não falo nada útil... Tento ser engraçado, e acabo sendo sem-graça... É, acho que ainda tenho alguns problemas aqui... Mas, quem sabe a prática não ajude? O fato é que aqui falo muito de mim... Quase não falo de outras coisas, até porque, dentro do meu "egoísmo cotidiano", me sinto um tanto quanto deslocado... E quem sabe aqui, não consigo me decifrar melhor, entender o que acontece tanto no mundo real quanto no virtual? O que é um blog mesmo?

domingo, 7 de junho de 2009

Uma breve confusão contraditória

As últimas "encomendas" de post's me intrigaram um pouco...

O romantismo invadiu este, e criou uma certa instabilidade realista. Teria este perdido o rumo da realidade objetiva, a qual se propõe?

Mas eis que o autor lembrou-se: contradição, amigo! Isto é o motor de tudo isso! Pense, meu caro, na dialética hegeliana. Tese, antítese e síntese. As contradições movem o mundo, meu caro. Não se incomode com isso, não perca o rumo com questionamentos internos e externos. É essa a ideia, não é? Se tudo se encaixa perfeitamente, a contradição não existe, tudo é explicado. E isto não é real! Ou a ciência a tudo explica? Não, companheiro... Contradição, não tenha medo dela!

Sabe, isso deu tranquilidade a este... Permitiu dar um tanto quanto de romantismo a vida, de respirar um pouco de ares (gelados) de paixão... Uma paixão concreta, se isso é possível (ah, um viva a contradição).

E manteve, ainda, um certo ceticismo... Ceticismo quanto a perfeição das coisas, do encaixe perfeito, da sensação de preenchimento da alma com algo que os homens não sabem exatamente explicar: o amor.

Os poetas se embebedam dele, escrevem coisas maravilhosas, fantásticas, mas irreais... Criam sensações reconfortantes, apaixonantes, mas não estão buscando respostas, ou grandes construções... Fazem apenas como o autor: escrevem, tão só. Dão vazão ao que pensam, ou em vezes, o que sentem, através da escrita. Mas quem garante que as palavras são ou significam exatamente o que representam?

Longe deste também explicar o que querem, ou o que são, ou ainda o que representam os arautos da paixão nas letras. Apenas penso sobre a possibilidade deste, tal como aqueles, viver pela contradição... Eles, entre paixão vs realidade. Este, realidade vs paixão, ou romantismo.

Ah, a reflexão... O que seria deste, ou da contradição, sem a bendita (ou maldita) reflexão...

Confuso? Também achei... Que há de se fazer? As ideias vem, e acabam transformando-se em letras, palavras... Faço apenas o que é encomendado...

O autor

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